Moldar novos modelos de negócio não é tarefa fácil… E imagine que remodelar um modelo de negócio existente de acordo com a missão da sua empresa é tarefa ainda mais complexa. Nestes próximos minutos de leitura, vamos explicar o conceito de GSE e como ele é aplicado na metodologia da move•e.
Caso ainda não tenha notado, GSE é a reorganização do acrônimo ESG. Repare que o conceito concernente à segunda sigla não está vinculado a nenhum tipo de hierarquia entre as áreas ambientais, sociais ou de governança. O que ocorre no caso da primeira cifra é a demonstração disruptiva da ordem da qual a move•e entende ser mais efetiva para sua inserção otimizada no mercado, apresentando, de maneira clara, nosso método de estruturação da sustentabilidade. Isso não quer dizer que deixamos o Social ou o Ambiental de lado em detrimento da Governança. Pelo contrário: entendemos que é necessário, antes de tudo, realizar uma formação inicial das áreas que englobam todas as nuances da sigla “G” em pequenas e médias empresas, para que, após esta primeira etapa, seja possível avançar para aspectos sociais e ambientais.
A move•e tem o intuito de ajudar as empresas parceiras a se inserirem no ambiente ESG da maneira mais efetiva possível, resolvendo as dores do seu negócio, e as transformando em oportunidades de mercado. O método GSE procura se estabelecer em pequenas e médias empresas que não possuam nenhuma maturidade ESG, a fim de criar um circuito dividido em etapas, para que a empresa possa capacitar sua estrutura, cultura e seus funcionários até a sua inserção total no mercado ESG ao fim do processo. Visto que o conceito foi apresentado, vamos passar por cada uma das práticas, demonstrando o caminho usual de preparação.
Governança
Começando pela estruturação da governança, pode-se dizer que ela é a base de todo o processo, a primeira coisa que todo empreendedor deve se atentar ao começar a estruturar sua jornada no ESG. Construir métodos de tomada de decisão, reestruturar a missão da empresa em concordância com a ideia de sustentabilidade, estabelecer que haja conformidade com regras, leis e padrões pré-estabelecidos, dentre outras muitas funções é a missão da governança institucional e é através dela que começaremos a adequar a sua empresa à realidade ESG.
Social
Em seguida, a tão conhecida área “S”, a alma do negócio. A função do social é estabelecer relações saudáveis de trabalho totalmente fundamentadas nas leis trabalhistas, fomentar a diversidade e a equidade, seguir em conformidade com as leis internacionais dos direitos humanos, buscar manter relações de parceria e desenvolvimento com a comunidade local e estar sempre se atualizando com o intuito de trazer impactos positivos à sociedade. Estar sintonizado com a área social é o sinal de que o seu negócio está prontíssimo para atingir seu potencial máximo!
Ambiental
Chegamos ao “E” do inglês: environmental, para o portugês: “ambiental” ou “meio ambiente”, seja qual for a maneira escolha, o “E” é o eixo mais popular do ESG, e por isso necessita de atenção especial. Apesar de ser um tema complexo, o termo “responsabilidade ambiental” resume bem o que o empreendedor pode esperar desta etapa. Construir práticas e processos sustentáveis, gerenciamento de recursos como energia, água e resíduos descartáveis, regular, inspecionar e controlar a pegada de carbono da empresa, entre outras práticas. Elaborar um plano ambiental que se adeque aos mais altos padrões, mas que também se adeque à realidade da empresa é essencial para o sucesso do negócio, completando o ciclo ESG, ou melhor, GSE.
Obviamente, cada empresa possui suas especificidades e se faz necessário entender que adaptações devem ser feitas a depender do cliente, área de atuação, orçamento, maturidade ESG, etc. A metodologia apresentada fornece um circuito bem estruturado a ser seguido e possui flexibilidade para se adequar às demandas daqueles que toparem o desafio!